Esta postagem foi inspirada em uma pergunta de um leitor
aqui do blog no post: “Eu preciso desabafar”. Ele me escreveu perguntando:
- “Por que é que eu
não consigo ter sucesso ou apenas ser feliz?”.
Ao contrário do que pensam a maioria
dos seres humanos, a felicidade descrita nos livros, vista na mídia e,
inclusive, a que enxergamos nos nossos amigos ou conhecidos, não existe, ou
melhor, é temporária. Felicidade eterna não existe, o que existe são momentos
felizes.
Se todo mundo que não fosse feliz
ou não atingisse o sucesso se suicidasse, o mundo seria um grande cemitério.
Sem demagogia, ou filosofia de
botequim, a vida é um palco onde todos nós usamos máscaras e cada um representa
o seu papel. E, no palco da vida, você escolhe o personagem que quer representar
e qual a máscara será mais adequada àquele momento ou situação. As pessoas
tentam passar uma imagem de bem-sucedidos e felizes. É assim no Orkut, no
facebook, na TV e na vida real. Se todos
conseguem, por que eu não? Queremos ter essa felicidade e esse sucesso que todo
mundo “alcançou” e que só nós não conseguimos alcançar. Só descobrimos que não
é bem assim quando as máscaras caem, ou as cortinas do palco se fecham. Para que
você consiga entender melhor do que estou falando, vou usar como exemplo pessoas
conhecidas na mídia:
Michael Jackson: milionário,
sucesso total na carreira > solitário, infeliz com a aparência, infeliz na
vida pessoal;
Ricky Martin: lindo, admirado> medo das próprias emoções - declarou para mídia: - “por muito tempo, havia
somente um lugar onde eu não sentia medo das minhas próprias emoções: o palco:
"Estar no palco enche minha alma de muitas maneiras, quase
completamente."
Estes são só dois exemplos de uma infinidade que
ouvimos ou vemos por aí. Portanto, você não é diferente de ninguém e nem o mais
infeliz ou sofrido. A vida é assim. O que faz com que você se sinta pior é a
sua autocrítica. E que autocrítica!!! Conheço bem este tipo, eu já fui assim,
até que, com o tempo, a vida me mostrou que ninguém era diferente de mim. Todos
eram iguais nas suas frustrações, desejos e medos. Eu não percebia por causa
das máscaras. Quando percebi, escolhi a mascara que mais se adequava ao meu
papel e uso ela até hoje. Só tiro da “cara” quando estou sozinha. Aí, neste
momento, encontro o meu verdadeiro “eu”, daí converso com meu travesseiro, conto
as minhas mágoas, choro, rezo e vou dormir. “Isto é a vida”! E se alguém disser
que não é assim, não acredite, essa pessoa está representando, está querendo te
impressionar só para fingir para ela mesma que é feliz.
Rita essa é a mais pura verdade, há seu blog e ótimo um abraço.
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